Recapitulando os últimos dias:
Depois de a Malwee atropelar o Deportivo Tachira no último sábado (1) na final da Libertadores de futsal, que aconteceu em Jaraguá, fui a São Paulo com minha dupla de amigos botox, Andrey e Franklin, e com os filhos do Franklin, que estavam passando férias em SC. A viagem foi tranquila e chegamos por volta das 6h. Dormi até umas 11h e logo depois a Mi e eu fomos almoçar na minha avó.
Claro que mais uma vez nem deu pra dar atenção direito a ninguém, nem à Camila, afinal de contas desta vez fiquei poucas horas com ela e estava com um sono absurdo. No aeroporto minha mãe comprou uma camiseta como presente de dia dos pais do Giovanni, mas eu nem dei muita importância, apesar de tê-la escolhido, porque combinei que só usaria a partir de domingo.
O voo saiu de SP no horário e chegou a Amsterdam às 11h12, hora local, sendo que eu tinha conexão às 12h. Percebi que perderia o voo quando me dei conta de que teria que passar por uma checagem de passaporte na saída do avião para só então me dirigir à imigração, onde a fila era absurda. Isso sem contar que o aeroporto é gigantesco. Tipo um CDG mais moderno. Bom, chegando à imigração só uma frase veio à minha cabeça: Tô fodido!
De qualquer forma resolvi fazer o que estava a meu alcance e relaxar, afinal de contas a entrevista com o Cruijff, ou Cruyff, para a TV japonesa estava marcada apenas para terça-feira, às 11h. Mas o que me preocupava mesmo era que minha bagagem chegaria a Barcelona antes de mim, o que me poderia causar problemas. Fui autorizado a pegar a fila rápida da imigração, mas é claro que havia uma família à minha frente que estava causando dúvidas ao agente da imigração. A mim não causou nenhuma: eles nunca mais vão sair da Holanda.
Claro que a família foi autorizada a entrar, e então foi minha vez. Acho que a minha cara foi tão de saco cheio que eu não disse uma palavra, ele me mediu, eu bufei e ele carimbou o passaporte sem dizer uma palavra. Em seguida, faltando 15 para o meio-dia, tira o cinto, abre lap top, abre bagagem de mão. Me liberaram e eu saí correndo como um louco no meio do aeroporto. Engraçado ver aquele monte de gente olhando como se eu fosse um alien suando, segurando a calça com uma mão e com a outra relógio, passaporte e passagem. Corri, corri, corri. Deu uns 5 minutos numa pegada forte, desviando de todo mundo e morrendo de medo de levar um tiro de algum policial maluco. Cheguei à fila às 11h59 suando em bicas. Era o último quando faltavam apenas 2 passageiros.
Sentei no meu lugar e aí sim comecei a suar de verdade. Coisa ridícula. Pra não ter moleza sentaram-se ao meu lado dois caras do meu tamanho. Cochilinho, mais comida de avião, Beatles no iPod e cheguei a Barcelona. Fui à esteira 40 com todos que estavam no meu voo. Agora era só retirar a mala que o João me emprestou, da Seleção Brasileira, fácil de reconhecer, e pegar um táxi para o hotel, onde eu encontraria o Milton.
Aí veio a primeira surpresa do dia, ou melhor, não veio. Cadê a minha mala? Pois é, eu cheguei e ela não. Quando fui fazer a reclamação tinha um garoto na mesma situação, que fez a mesma conexão que eu. A boa notícia era que a mala viria no voo das 19h. A melhor notícia é que eu tinha o presente de dia dos pais do Gi para me virar no calor até que as coisas chegassem.
Saindo dei de cara com o Milton, que foi me esperar no aeroporto com o Claudio, que faria as imagens na entrevista do Cruyff. Quando falei pra ele da surpresa que eu tive chegando, ele me contou que tinha uma ainda maior. “O Cruyff vai ter que viajar amanhã. Estamos indo lá agora pra fazer a entrevista.”
Uma vez inevitável, relaxa e vai... recebi uma cópia da pauta enviada pelos japoneses. Quem me conhece sabe o que eu fiz com ela..... pelo menos serviu pra eu saber os assuntos que eles queriam que eu tocasse. E só....rs
Fomos nos afastando de BCN e chegando a uma linda região montanhosa. O lugar propriamente dito chama Montanyá. Simplificando o que é insimplificável (inventei agora) trata-se de uma montanha que se sobe por uma estrada de cobrinha, tipo aquelas do Tour de France, com casas de bacanas, e entenda-se por bacanas gente muito BACANA, e um Golf Club espetacular, onde gravamos.
Chegamos ao lugar e informamos que faríamos uma entrevista com o Sr. Johan Cruyff, e nos avisaram que ele já estava esperando no restaurante, apesar de estarmos uns 20 minutos adiantados. Entramos no restaurante e o resto eu termino depois porque já estou atrasado.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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Bor, tô Around!
ResponderExcluirmas agora eu quero saber da entrevista, porrrra!
Só para registrar EU TE DISSE!!! Não falei para vc colocar a camiseta na mochila????
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