
Bom, ao contrário do que eu acreditava, passei o último fim de semana em São Paulo. Claro que isto sempre me agrada, ainda mais com o aniversário da minha sobrinha Julia, ao qual não iria de acordo com minha programação inicial. O fato é que só vim a Sampa porque caí da viagem a Marechal Rondon, no interior do Paraná, onde o Malwee Futsal (sim, aqui no meu blog eu me permito usar o artigo definido, masculino, singular, para falar sobre “o” time) joga nesta segunda, às 19h15, com o Copagril, com transmissão do SporTV. Longe de me empolgar com a viagem, como quem me conhece entenderá sem grande esforço, mas de 24 ser o primeiro a cair quando só podem ir 23 para mim é sintomático...
De qualquer forma eu tenho considerado estes dias muito interessantes no esporte. O velho e bom Juve ganhou mais uma, desta vez uma pedreira fora de casa contra o Hercílio Luz, e segue consistente rumo ao acesso no Catarinense. Mais uma vez acho que o grande mérito fica por conta do treinador Pingo (aquele mesmo que jogou no Timão no fim dos anos 90, ganhando vários títulos), que tem sido muito feliz em suas ações e mostra cada vez mais ter o grupo na mão.
Mas o que eu achei demais foi a Formula 1. Em uma corrida onde a única coisa óbvia foi a falta de sorte do Rubinho, mais uma vez eu vi a vida retratada no asfalto, agora em Spa-Francorchamps, Bélgica. Quem poderia imaginar na sexta-feira que Raikkonen e Fisico seriam os dois primeiros? E ainda quase deu para o Fisichella ganhar, mas ele vacilou na relargada. Teve tudo para ser uma das maiores surpresas da F1, e de qualquer forma foi chegando em 2º com um carro que até então sequer havia pontuado em 11 corridas. É aquela tênue linha que divide o céu e o inferno mais uma vez se mostrando.
E o Nelsinho??? Estão investigando se ele bateu de propósito! Eu nunca vi uma coisa dessa. E se ele fez mesmo, foi perfeito. Garantiu a vitória do Alonso, seu companheiro de equipe. Ah, e tirou o título do Massa. Batidas propositais já aconteceram entre pilotos, mas contra o muro é uma ousadia inédita e, cá entre nós, estupida demais. Estão dizendo que o cara bateu o carro no muro a sei lá, uns 200km/h para ajudar o outro!!!
De qualquer forma eu tenho considerado estes dias muito interessantes no esporte. O velho e bom Juve ganhou mais uma, desta vez uma pedreira fora de casa contra o Hercílio Luz, e segue consistente rumo ao acesso no Catarinense. Mais uma vez acho que o grande mérito fica por conta do treinador Pingo (aquele mesmo que jogou no Timão no fim dos anos 90, ganhando vários títulos), que tem sido muito feliz em suas ações e mostra cada vez mais ter o grupo na mão.
Mas o que eu achei demais foi a Formula 1. Em uma corrida onde a única coisa óbvia foi a falta de sorte do Rubinho, mais uma vez eu vi a vida retratada no asfalto, agora em Spa-Francorchamps, Bélgica. Quem poderia imaginar na sexta-feira que Raikkonen e Fisico seriam os dois primeiros? E ainda quase deu para o Fisichella ganhar, mas ele vacilou na relargada. Teve tudo para ser uma das maiores surpresas da F1, e de qualquer forma foi chegando em 2º com um carro que até então sequer havia pontuado em 11 corridas. É aquela tênue linha que divide o céu e o inferno mais uma vez se mostrando.
E o Nelsinho??? Estão investigando se ele bateu de propósito! Eu nunca vi uma coisa dessa. E se ele fez mesmo, foi perfeito. Garantiu a vitória do Alonso, seu companheiro de equipe. Ah, e tirou o título do Massa. Batidas propositais já aconteceram entre pilotos, mas contra o muro é uma ousadia inédita e, cá entre nós, estupida demais. Estão dizendo que o cara bateu o carro no muro a sei lá, uns 200km/h para ajudar o outro!!!
Quem não se lembra de Prost acertando Senna propositalmente em 1989 para garantir seu campeonato? Mas aquela ainda era a fase romântica, e Senna deu o troco no ano seguinte. Dois gênios chegando ao extremo por vontade própria e se resolvendo na pista. Schumacher, em 1994, praticamente escalou a Willians do britânico Damon Hill para garantir o título em uma corrida em que mais parecia o Dick Vigarista, e olha que para mim ele é o maior de todos os tempos. E qual carro Michael guiava? A Benetton de Flavio Briatori!
Onde está o limite entre o correto e o incorreto? Quando temos que nos voltar contra quem comanda? Pelo que sei até no exército uma ordem absurda não deve ser obedecida. Claro que é muito cedo para se falar qualquer coisa, e eu prefiro acreditar que ele não tenha feito isso até que se prove o contrário, mas se fez e, principalmente, não abriu a boca em todos estes meses, acho que passa a mostrar alguma fraqueza ainda maior, de caráter.
Afinal de contas, até onde podemos ir para alcançarmos nossos objetivos? Eu continuo preferindo ser o otário a ser o esperto. E cada vez mais eu não aguento ver gente se beneficiando da posição que tem em detrimento do bem comum. É o esporte mais uma vez se mostrando reflexo da vida.
Como Ron Dennis e Briatori vimos muitos a cada dia. Seus comandados que dão a cara para bater, assim como no mundo corporativo, muitas vezes não acreditam no que fazem. É como almoçar com executivos de uma companhia de tabaco e, quando perguntados se são fumantes para a escolha do lugar, ouvir os caras responderem “simpatizantes”. O que é isso???? Quem simpatiza com cigarros???? E eu não estou brincando. Já vi isso!
Pois é. Cada vez mais as pessoas se sujeitam a atitudes pouco honradas para viver bem. Como se viver bem fosse uma mera questão financeira. Mas tudo bem....
Enquanto o mundo exterior vai cada vez mais causando espanto, que pelo menos dentro das pistas, campos, quadras, piscinas e qualquer local de competição a emoção sempre seja a grande vencedora no esporte. E algo me diz que para melhorar o meu humor os gênios Falcão e Lenísio vão tirar algum coelho da cartola hoje e me fazer lembrar de tudo aquilo que faz do esporte algo tão especial, pelo menos para mim...
Onde está o limite entre o correto e o incorreto? Quando temos que nos voltar contra quem comanda? Pelo que sei até no exército uma ordem absurda não deve ser obedecida. Claro que é muito cedo para se falar qualquer coisa, e eu prefiro acreditar que ele não tenha feito isso até que se prove o contrário, mas se fez e, principalmente, não abriu a boca em todos estes meses, acho que passa a mostrar alguma fraqueza ainda maior, de caráter.
Afinal de contas, até onde podemos ir para alcançarmos nossos objetivos? Eu continuo preferindo ser o otário a ser o esperto. E cada vez mais eu não aguento ver gente se beneficiando da posição que tem em detrimento do bem comum. É o esporte mais uma vez se mostrando reflexo da vida.
Como Ron Dennis e Briatori vimos muitos a cada dia. Seus comandados que dão a cara para bater, assim como no mundo corporativo, muitas vezes não acreditam no que fazem. É como almoçar com executivos de uma companhia de tabaco e, quando perguntados se são fumantes para a escolha do lugar, ouvir os caras responderem “simpatizantes”. O que é isso???? Quem simpatiza com cigarros???? E eu não estou brincando. Já vi isso!
Pois é. Cada vez mais as pessoas se sujeitam a atitudes pouco honradas para viver bem. Como se viver bem fosse uma mera questão financeira. Mas tudo bem....
Enquanto o mundo exterior vai cada vez mais causando espanto, que pelo menos dentro das pistas, campos, quadras, piscinas e qualquer local de competição a emoção sempre seja a grande vencedora no esporte. E algo me diz que para melhorar o meu humor os gênios Falcão e Lenísio vão tirar algum coelho da cartola hoje e me fazer lembrar de tudo aquilo que faz do esporte algo tão especial, pelo menos para mim...